domingo, 27 de novembro de 2016

Instalação do MSSQL-Server no CentOS 7



Vou demonstrar a instalação do MSSQL-Server no CentOS de forma rápida e funcional.

1-Faça login como root e instale o pacote curl.
# yum install curl

2- Adicione o repositório do MSSQL-Server
# curl https://packages.microsoft.com/config/rhel/7/mssql-server.repo > /etc/yum.repos.d/mssql-server.repo

3 - Instale o MSSQL-Server
#yum install mssql-server


4 - Feito isso, basta executar o comando abaixo e aceitar os termos.
# /opt/mssql/bin/sqlservr-setup


5- Regras do Firewall
#firewall-cmd --zone=public --add-port=1433/tcp --permanent
#firewall-cmd --reload


Pronto! Agora já pode verificar o MSSQL-Server rodando no servidor.
#systemctl status mssql-server

Instalação e configuração do Forum phpBB3 no CentOS 7

Para quem está precisando de um Fórum fácil de gerenciar o phpBB3 é ideal.

Vamos preparar o servidor para instalação.





1 – Instalação do LAMP.




Instalação do apache

#yum install httpd

# systemctl start httpd
# systemctl enable httpd
# systemctl status httpd




Instalação do MariaDB-MySQL

#yum install mariadb mariadb-server

# systemctl start mariadb
# systemctl enable mariadb
# systemctl status mariadb




Instalação do PHP

# yum install php php-gd php-mysql




Vamos criar a base de dados.


Primeiro vamos ajustar a configuração do MariaDB

# mysql -u root -p

clicar em enter

MariaDB [(none)]> create database phpbb;
MariaDB [(none)]> create user 'fabricio'@'localhost' identified by 'senha';
MariaDB [(none)]> grant all privileges on phpbb.* to 'fabricio@'localhost';

MariaDB [(none)]> flush privileges;

MariaDB [(none)]> exit

Liberação no firewall e SELinux.
# firewall-cmd --zone=public --add-port=80/tcp --permanent
# firewall-cmd --reload
#setenforce 0




Vamos fazer o download do phpBB

Copie o link da ultima versão estável.

https://www.phpbb.com/downloads/
Aproveita e faz o download do pacote de linguagem em Português Brasileiro.
Agora vamos descompactar o phpBB no local correto do servidor web.

unzip phpBB-3.1.10.zip -d /var/www/html/
mudando as permissões

#chown -R apache:apache /var/www/html/phpBB3/

# chmod 660 images/avatars/upload/ config.php
# chmod 770 store/ cache/ files/

Pacote de linguagem

#unzip brazilian_portuguese_1_2_4.zip

#cd brazilian_portuguese_1_2_4

dentro dele, tem os arquivos do pt-br copie ele para o diretório language do phpBB3 no caminho abaixo

#cp pt-br /var/www/html/phpBB3/language/pt-br

#systemctl restart httpd

Feito isso, vamos começar a configuração

Abra o navegador e digite

http://localhost/phpBB3

Vá na aba install e clique em proseguir


veja se está tudo o.k e clique em install

Escolha a base de dados mysql, coloque o nome da base criada, do usuário e senha da base.


Ele vai mostrar que conectou com sucesso e já pode clicar em proseguir.

Escolha o usuário administrador e pode deixar o inglês como padrão que vamos mudar isso em breve

na próximas telas são configurações pessoais de como vai funcionar, se não quiser alterar, vá avançando.


Pronto! Você finalizou a instalação.

Agora vamos colocar para o idioma portuguese

Vá na aba customise> Language packs

instale o idioma português

depois disso remova os arquivos de instalação

#rm -rf /var/www/html/phpbb3/install

Na aba general > board settings> você escolhe o idioma português como padrão.



Agora é usar ele a vontade.

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Agradecimento aos Concorrentes



Hoje quero fazer um agradecimento especial, aos meus concorrentes ...
Que me fazem levantar bem cedo e render mais; 

Que me obrigam a ser mais atencioso, competente e correto; 
Que me fazem avivar minha inteligência para melhorar a qualidade de meus serviços e produtos; 
Que me impõem a incessante atividade, pois se não existissem eu seria fraco e incompetente; 
Que nunca enxergam minhas virtudes porem gritam tão alto meus defeitos que consigo assim corrigir-me; 
Que tentam arrebatar meu negócio dia e noite, forçando-me a me desdobrar para conservar o que já tenho; 
Que me fazem ver em cada cliente um ser humano que deve ser respeitado e servido, nunca explorado, fazendo assim de cada um meu parceiro e amigo; 
Que me fazem tratar mais humanamente meus colegas, para que se sintam parte atuante de minha empresa e assim possam vender com mais entusiasmo; 
Que provocam em mim o desejo de me superar a cada dia; 
Que por força de sua concorrência me converti em forma de prosperidade e progresso para meus liderados e para meu País; 
Salve, Salve os concorrentes e eu os saúdo! 
Que o Senhor lhes de Longa vida.

sexta-feira, 11 de novembro de 2016

A História Secreta da Obsolescência Programada




Documentário que mostra como a industria manipula os dispositivos para diminuir a vida útil, vídeo legendado.


Reportagem Basileira ( rápida )



Se algum vídeo estiver com problemas, favor comunicar.

Porque não vai ter Tropa de Elite 3




Você gostou dos filmes Tropa de Elite 1 e 2 ? Então deve se perguntar quando vai ser lançado o terceiro filme correto? Acho que isso vai ser bem difícil de acontecer, abaixo um vídeo que demonstra alguns acontecimentos com o diretor dos filmes.

Caso o vídeo não esteja mais disponível, favor avisar.

Primeiro dia de aula do curso de Direito



Professor de direito expulsa aluno no primeiro dia de aula!!

Primeiro dia de aula, o professor de 'Introdução ao Direito' entrou na sala e a primeira coisa que fez foi perguntar o nome a um aluno que estava sentado na primeira fila:

- Qual é o seu nome?

- Chamo-me Nelson, Senhor.

- Saia de minha aula e não volte nunca mais! - gritou o desagradável professor.

Nelson estava desconcertado. Quando voltou a si, levantou-se rapidamente, recolheu suas coisas e saiu da sala.

Todos estavam assustados e indignados, porém ninguém falou nada.

- Agora sim! - vamos começar .

- Para que servem as leis? Perguntou o professor - Seguiam assustados ainda os alunos, porém pouco a pouco começaram a responder à sua pergunta:

- Para que haja uma ordem em nossa sociedade.

- Não! - respondia o professor.

- Para cumpri-las.

- Não!

- Para que as pessoas erradas paguem por seus atos.

- Não!

- Será que ninguém sabe responder a esta pergunta?!

- Para que haja justiça - falou timidamente uma garota.

- Até que enfim! É isso, para que haja justiça.

E agora, para que serve a justiça?

Todos começaram a ficar incomodados pela atitude tão grosseira.

Porém, seguíamos respondendo:

- Para salvaguardar os direitos humanos...

- Bem, que mais? - perguntava o professor .

- Para diferenciar o certo do errado, para premiar a quem faz o bem...

- Ok, não está mal porém respondam a esta pergunta:

"Agi corretamente ao expulsar Nelson da sala de aula?"

Todos ficaram calados, ninguém respondia.

- *Quero uma resposta decidida e unânime!

- Não!* - responderam todos a uma só voz.

- Poderia dizer-se que cometi uma injustiça?

- Sim!

- E por que ninguém fez nada a respeito? Para que queremos leis e regras se não dispomos da vontade necessária para praticá-las? Cada um de vocês tem a obrigação de reclamar quando presenciar uma injustiça. Todos! Não voltem a ficar calados, nunca mais!

Vá buscar o Nelson - Disse. Afinal, ele é o professor, eu sou aluno de outro período.

APRENDA:
Quando não defendemos nossos direitos, perdemos a dignidade e a dignidade não se negocia.

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

O Mercado Obscuro da T.I - 2.0 Reload



Depois do primeiro artigo que mostrei alguns pontos sobre as vagas de T.I, dessa vez vou mostrar que não é só o setor de T.I que está sofrendo e que outros setores também passam pelos mesmos problemas e os males que a sociedade acaba sofrendo com isso.



Escolhi duas carreiras para mostrar que estão sendo prejudicadas de forma semelhante ao profissional de T.I, a primeira delas é do técnico em enfermagem, abaixo um relato sobre o setor.


O Técnico de Enfermagem



POR ALFREDO GUARISCHI



“Me ajude.”

Era madrugada, e a luz do quarto foi acesa. Uma técnica de enfermagem veio me socorrer, pois eu quase havia caído da cama, embaraçado com sonda, dreno e soro. Apesar de ter recebido orientação para não me levantar sem ajuda, “achei” que não teria problema. Afinal, sou médico!

A enfermeira chegou minutos depois da técnica. Os tubos estavam no lugar. O médico plantonista posteriormente veio me examinar. “Quer um sedativo?”, perguntou.

Fui colocado na cama. Adormeci. Horas depois, que pareceram segundos, fui acordado. Hora do banho. No leito? Sim. Estava de “castigo” e voltaria a tomar o “banho” na cama. No chuveiro seria imprudente.

Compressas e água nada morna. A mesma técnica, de olhar cansado por mais uma noite acordada, procurava me animar. Quase no final do “banho”, recebeu ajuda do técnico mais antigo do hospital. Meu velho companheiro de batalhas chegava ao plantão e soube de mim. Ele me aplicou uma injeção — de ânimo. Disse que eu ficaria bem. Acreditei.

No centro cirúrgico, por trás de máscaras nada venezianas, outros técnicos ajudavam o anestesista. O cirurgião não abria mão de sua instrumentadora e também técnica de enfermagem. Que time!

Depois de um longo período, retornei ao trabalho. Deixei de ser paciente e voltei a ser o irrequieto e impaciente médico. Não mais encontrei vários dos técnicos que tanto me ajudaram. Os médicos e enfermeiros, muitos com pós-graduação e especialistas, lá estavam. Mas cadê aqueles meus anjos? A vida segue. Os tempos são outros, e maioria dos rostos é desconhecida. Gente muito jovem.

Técnicos de enfermagem são formados em cursos de até dois anos, a maioria tem que trabalhar para pagar sua graduação, que inclui apenas alguns meses de parte prática. Representam mais de 75% dos profissionais da assistência aos hospitalizados. São soldados cambaleantes num exército desorganizado com muitos generais que passam ao largo. Como soldados, acabam sendo lembrados como os do panteão dos desconhecidos.

Recebem em média um salário mínimo e meio mensal, para uma jornada de 12 horas, a cada dois dias. A maioria precisa de um segundo emprego, sendo obrigada a trabalhar de madrugada de duas a três vezes por semana, com apenas um final de semana livre ao mês.

A rotatividade é enorme, chegando a 40% ao ano em diversos hospitais privados, pois inexiste estímulo técnico, social ou financeiro.

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Diferentemente de médicos, técnicos com mais de cinco anos de experiência no campo de batalha são uma raridade. Os “donos do sistema” dizem que há falta de “mão de obra qualificada”, e esses neo-escravistas acham que basta investir em tecnologia, para diminuir a incidência e a gravidade dos erros na saúde.

Um craque pode ganhar jogos, mas equipes bem treinadas e integradas ganham campeonatos. Os técnicos de enfermagem não são o problema; ao contrário, fazem parte da solução.



Alfredo Guarischi é médico




Fonte: O Globo



Bem, até agora muitos vão dizer que estou comparando funções “ técnicas” e estou me esquecendo dos engenheiros, médicos, etc...

Pois bem, vamos ao relato sobre a área de engenharia que é tão disputada nas universidades.



Entendendo a falácia da falta de engenheiros no mercado 



O mercado aquecido sente falta de profissionais

As principais revistas e jornais vem anunciando incessantemente a falta de engenheiros no Brasil. Porém, para os engenheiros, desde os recém-formados aos que tem 25 anos de experiência, é um consenso que esta informação não confere no cenário nacional. Diante desta situação fica a dúvida: Que escassez é essa?

Este assunto dá margem a uma série de textos, porém vou focar no aspecto mais imediato deste desencontro entre empresas, recrutadores, profissionais e jornalistas. Basta uma pesquisa rápida na internet para encontrar as tão famigeradas vagas disponíveis para engenheiros e começar a entender a situação.

Primeiro, é preciso que as empresas entendam que um engenheiro mecânico possui a denominação profissional de engenheiro mecânico, e isso somente. Não existe qualquer referência no CREA a engenheiro mecânico com experiência em calibração de instrumentos de precisão expostos a ambiente corrosivo. Portanto, um engenheiro mecânico que trabalhou por 10 anos em calibração de instrumentos de precisão em ambientes explosivos tem total capacidade de atuar na área de ambientes corrosivos também. De forma mais direta, qualquer engenheiro mecânico será capaz de trabalhar nesta área, após o devido treinamento. É por isso que ele estudou por 5 anos, e por este mesmo motivo o preço pela sua hora de trabalho tem o valor que o CREA estipulou. Se a empresa treinou, ganhou um profissional capaz.

Pelo CREA, o piso salarial de um engenheiro é de 8 salários mínimos. Nos valores atuais( meados de 2013) equivale a R$ 5.414,00. As empresas insistem em recusar esta realidade a ponto de configurarem, a grosso modo, quase um cartel salarial. Se ninguém paga o valor pedido, ninguém vai poder exigir barganhando que outra ofereceu. Agrava-se o fato de que pouquíssimas das vagas de recém-formados abrangem este salário. Por outro lado, é ponto comum nos requisitos para vagas de engenheiros a tríade experiência anterior, inglês fluente e experiência em liderança. Sem muito esforço, é natural perceber que citar recém-formado na mesma frase que experiência anterior é no mínimo, mau gosto. Portanto, o mercado está superaquecido para profissionais com experiência, correto? Infelizmente não. Porque se é para preencher uma vaga, a preferência vai para quem tem experiência exatamente naquela área específica. Se este profissional não é encontrado, outro profissional com 15 anos de experiência em uma área ligeiramente distinta também não é uma boa escolha, pois está “velho demais para aprender truque novo”. Mas caso haja a continuidade do desejo de preencher esta vaga com este profissional experiente, a vaga continuará fazendo jus à sua definição de lugar livre, quando durante a entrevista, o engenheiro com 15 anos de experiência, inglês fluente, espírito de liderança, capacidade de lidar em equipe, domínio do pacote Office, Autocad, programação em Visual Basic e residindo próximo ao local de trabalho, se recusar a trabalhar quando souber o valor do salário.

                    


Aprendendo para fazer

Existe um ponto no qual as empresas brasileiras( ou aqui situadas) insistem em contrariar os teóricos da administração mais moderna: o investimento no capital humano. Dentro das metas de corte de custos, naturalmente se poda qualquer pensamento de investimento em capacitação. Assim, é um cenário quase utópico imaginar uma empresa investindo por 1 ou 2 anos em treinamento para capacitar um profissional. Mas porque utópico? Porque nossas empresas, diante da necessidade de um profissional, consideraram mais econômico contratar o profissional da empresa em frente em vez de investir na formação do novo engenheiro. Mas como é costume se adotar a solução mais conveniente, a empresa que teve o seu profissional abduzido, aprendeu também esta manobra. Assim, como segue a escalada natural da oferta x demanda, os salários deste profissional irão aumentar até o ponto em que ninguém mais estará disposto a arcar com aquele valor. Então o que acontecerá? Passarão a contratar os recém-formados e investir em seus treinamentos? Não. Se não há engenheiro com experiência no mercado e a empresa não tem uma política pré-existente de capacitação – pela simples falta de necessidade anterior- ela irá dizer que faltam profissionais, divulgar isso nas revistas e dizer que precisam de profissionais e estes estão lá de fora. Alegando que falta mão de obra no Brasil. Mas não, não falta mão de obra aqui. Falta mão de obra treinada, lê-se, que não necessita de investimento. E esta sim, lá fora tem mais do que aqui, afinal, a Europa está em crise.

Ao conversar com uma amiga, recrutadora da área de Oléo e Gás, conversamos sobre os “altos” salários dos engenheiros e em seguida ela comentou que o principal problema é a qualificação. Ela citou o exemplo da vaga de analista de compras, que é muito difícil encontrar um engenheiro com experiência na área e inglês fluente. Particularmente, não cai bem a presença e a co-relação entre os termos fluência em inglês, experiência anterior e analista quando a vaga se destina a engenheiros. A não ser que este analista receba mais que um engenheiro júnior, o que nunca é o caso. Após sua citação, a perguntei porque eles não contratam um administrador para fazer a parte de compras. Ela me respondeu que é necessário alguém com formação técnica para esta vaga. Então esclareci para ela que “o cidadão passa 5 ou 6 anos numa faculdade de engenharia, lida com os tipos mais absurdos de professores, aprende todo o desenvolvimento da tecnologia humana até os dias atuais em sua área de atuação. Existe o CREA, existe um piso, e ESTE É O PREÇO DA FORMAÇÃO TÉCNICA.” O engenheiro é formado para aprender, desenvolver e aplicar os conhecimentos em sua área. Possui domínio das ciências bem como de suas atribuições, além da facilidade nata com números e por fim obrigatoriamente possui nível básico de inglês, porque as próprias disciplinas o exigem. Olhe bem para este profissional, agora adicione 2 anos de experiência em compras técnicas e por fim adicione mais um curso de 4 anos de inglês para ficar fluente. Qual a parte da dificuldade destes profissionais se candidatarem a uma vaga que exige o necessário para ser CEO pelo salário de um caixa de banco* não ficou clara?

O nascimento do Trainee

Não é segredo para ninguém que o nosso país passou por um período de instabilidade econômica pouco tempo atrás. Mesmo os que não eram nascidos nas época, lembram dos mais velhos contando sobre ir comprar tudo de manhã porque a tarde os preços já subiam. Como a saúde financeira e o investimento em infra-estrutura e tecnologia andam lado a lado, durante o crescimento da inflação a engenharia nacional começou a sofrer sua queda, chegando ao ápice durante a abertura do nosso mercado e a natural competição com os países estrangeiros. Assim nossa engenharia tomou um golpe violento enquanto nossos ilustres políticos não se emocionaram com a situação. Nesta época, os engenheiros se tornaram taxistas, passaram a vender suco e etc… Houve um desemprego em massa dos engenheiros, os mais bem-sucedidos foram os que conseguiram fazer seus nomes no mercado financeiro. Diante dessa realidade, a quantidade de alunos nos cursos de engenharia despencou e ninguém mais olhava nossa profissão como boa opção. Os alunos da época que não abandonaram seus cursos, optaram pela vida acadêmica como a única salvação. Os engenheiros civis foram os que menos sofreram com isso, por conta deste ramo não necessitar tanto de tecnologias e assim, não ter sofrido a competição externa. Mas sofreram o impacto pela freada econômica geral da nossa pátria também.

Mas o que isso tem a ver com os dias atuais? Tudo, porque hoje praticamente não existe engenheiro no mercado com 15 a 20 anos de experiência. Diante disso, as empresas se viram diante de um problema enorme. O que fazer agora?

Algumas passaram a tirar os aposentados da companhia dos netos com ofertas pomposas para voltarem ao trabalho, mas isso não salvou todas as empresas. Então as empresas veem uma luz no fim do túnel. Elas passam a pegar o recém-formado, investem um ano em cursos e treinamentos e outro ano em “job rotation”, os fazendo circular pelas diversas áreas da empresa. Assim, após 2 anos, as empresas agraciam estes jovens com os cargos destinados aos gerentes com 15 anos de experiência, inclusive com o salário da função de chefia. Vale ressaltar que nestes 2 anos, estes jovens não recebem o piso de engenheiro, pois estão recebendo parte deste salário em treinamento e conhecimento. Bom para as empresas e bom para os recém-formados!

No entanto, pela brasileiríssima Lei de Gérson, algumas empresas menos sérias começaram a adotar o modelo de Trainee, porém, usaram a máxima do “se aprende fazendo” e assim, consideraram desnecessários os treinamentos e colocaram o Trainee para exercer as funções de engenheiro, mas com salário de quem está aprendendo, é claro. Assim, criou-se a falácia que o engenheiro com “cheirinho de novo” é um peso morto nos primeiros anos, não gera lucro e assim, não merece o salário estipulado pelo CREA. Esse modelo de escravidão… digo… de Trainee, também passou a ser bastante conhecido no mercado pelo nome de Analista. Uma ótima forma de contratar engenheiro sem pagar o salário necessário para desfrutar da capacidade desse profissional. Outra situação comum é a exigência de inúmeras qualificações, idiomas e experiência para no cotidiano do trabalho executar atividades simples e que qualquer aluno de ensino médio seria capaz de fazer.

O que vem acontecendo

Então, um engenheiro diante disso, deveria recusar tal oferta de emprego e só aceitar cargo como engenheiro, correto? Corretíssimo… se todos os formandos em engenharia fossem solteiros, bons herdeiros e de classe média alta. Porém como essa não é a realidade, alguns se submeteram a tal situação. Estes seriam poucos e logo tudo estaria resolvido, porque isso seria em pontos isolados, correto? Novamente correto, se não fossem as revistas e jornais fazendo uma enxurrada de notícias dizendo que faltam engenheiros no país. “Engenharia é mão de obra escassa! Daremos salários de juizes para engenheiros!Engenheiro vai poder comprar sua própria ilha no Caribe!” Diante de tal situação, os cursos de engenharia lotaram, muito mais engenheiros se formaram. Mas agora caíram sem freio diante de um mercado onde a maioria das vagas são para aprender fazendo, ou seja, para Analistas ou Trainees de mentirinha. E se você é um cidadão engajado pela valorização profissional e não aceitará estas vagas, parabéns pela garra, porque tem mil se acotovelando pela vaga que você recusa.

E diante disso tudo o mercado continua: “Faltam engenheiros…”, o governo facilita a importação de profissionais, as revistas fazem matérias “comprovando” este fato, os que insistem em ficar na área em que se formaram recebem miséria enquanto se amontoam em volta de editais de concursos, e lá fora… o Brasil é o país da engenharia! As escolas de idiomas que mais viram o faturamento crescer nos últimos anos foram as de português para estrangeiros.

De toda forma, é totalmente compreensível a busca de profissionais com know-how em áreas pioneiras no país. Se determinada atividade nunca foi realizada em solo nacional, é natural que se traga o profissional do exterior. Mas esta deve ser uma prática de importação de conhecimento, não de mão de obra. O estrangeiro virá agregar e formar seus companheiros de trabalho e não substituir os engenheiros nacionais enquanto estes estão sem emprego. Porém, o que parece haver hoje é a estratégia de trazer um fast-food. Trazer os profissionais formados e prontos, que os headhunters usam como sinônimo de “qualificados”, para assumir os cargos vagos no Brasil. Então novamente impera o vício do jeitinho brasileiro, mas agora, durante o recrutamento.

*Todo respeito aos atendentes de caixa de banco. O exemplo só foi citado pela não necessidade das qualificações citadas no texto para desempenho da função.

Luciano Netto de Lima

Engenheiro de Controle e Automação pelo CEFET/RJ

Fonte: https://exatasmentes.wordpress.com/2013/07/04/entendendo-a-falacia-da-falta-de-engenheiros-no-mercado/

Por fim, muitos criticam ainda o QI ( Quem Indica) mais isso é uma verdade, por mais que você seja excelente no que faça, na maioria das vezes, sem o QI você nem entra na empresa.

Para facilitar essa frase sobre o Q.I abaixo uma imagem que explica bem isso.







Espero que tenham gostado do artigo deixo abaixo um link aonde é reunido várias imagens de vagas absurdas na área de T.I. e uma explicação sobre a Lei de Gérson.

Lei de Gérson.


A expressão originou-se em uma propaganda de 1976 criada pela Caio Domingues & Associados, que havia sido contratada pela fabricante de cigarros J. Reynolds, proprietária da marca de cigarros Vila Rica, para a divulgação do produto. O vídeo apresentava o meia armador Gérson, jogador da Seleção Brasileira de Futebol como protagonista.

O vídeo inicia-se associando a imagem de Gerson como "Cérebro do time campeão do mundo da Copa do mundo de 70" sendo narrado pelo entrevistador de terno e microfone em mão, que se passa em um sofá de uma sala de visitas, este entrevistador pergunta o porquê de Vila Rica, que durante a resposta recebe um cigarro de Gerson e acende enquanto ouve a resposta, que é finalizada com a frase:
Mais tarde, o jogador anunciou o arrependimento de ter associado sua imagem ao anúncio, visto que qualquer comportamento pouco ético foi sendo aliado ao seu nome nas expressões Síndrome de Gérson ou Lei de Gérson. O diretor do comercial, José Monserrat Filho, procurando se eximir de responsabilidade, sustenta que o público fez uma interpretação errônea do seu vídeo: "Houve um erro de interpretação, o pessoal começou a entender como ser malandro. No segundo anúncio dizíamos: levar vantagem não é passar ninguém para trás, é chegar na frente, mas essa frase não ficou, a sabedoria popular usa o que lhe interessa". Nos anos 1980 os meios de comunicação em massa brasileiros começaram a divulgar notícias sobre corrupção na política brasileira e a população começou a utilizar o termo "Lei de Gérson".

Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Lei_de_G%C3%A9rson


sexta-feira, 4 de novembro de 2016

15 coisas que os brasileiros mais odeiam no trabalho

Seu salário está ruim e você reclama disso? Bem vindo ao grupo. A maioria dos profissionais brasileiros está insatisfeita com a sua remuneração. Mas não é só isso que mais incomoda os trabalhadores: falta de liderança e falta de qualidade de vida também estão na lista.

O site Love Mondays, que publica avaliações anônimas de funcionários sobre as empresas em que trabalham, fez uma pesquisa que revela as principais queixas dos brasileiros na vida profissional.
Veja abaixo o que os brasileiros mais odeiam no trabalho:
Fonte : http://www.msn.com/pt-br/dinheiro/carreiraeeducacao/15-coisas-que-os-brasileiros-mais-odeiam-no-trabalho/ar-AA8YG04